COMO A FAMÍLIA PODE AJUDAR O ESQUIZOFRÊNICO
Dr. Mario Rodrigues Louzã Neto
PRINCIPAIS SINTOMAS:
Delírios
Desorganização do pensamento
Alucinações
Perda da capacidade de reagir afetivamente. Retraimento social e diminuição da motivação
Tristeza, desesperança
Idéias de ruína e de suicídio
Dificuldade de memória e de concentração
Dificuldade de planejamento e abstração
Fique atento a suas atitudes. Se você tem preconceito em ralação à doença e à pessoa, como vai lidar com a situação? Como esperar que os outros reajam sem preconceitos? Livre-se deles!
Participe do tratamento e colabore com o paciente. Converse com o médico, esclareça suas dúvidas e busque informações sobre a doença.
Trocar experiências com outras pessoas pode ajudar bastante. Procure participar de associações de portadores ou familiares.
Tente enfrentar as diversas situações com tranqüilidade. Mantendo a calma e a firmeza possível estabelecer um diálogo franco e produtivo.
Não critique ou ridicularize o paciente. Diante de suas atitudes esquisitas ou de sua apatia, lembre-se que são sintomas da doença e não “frescura ou preguiça”. Críticas só tendem a estressar mais.
Evite ser superprotetor, pois o paciente vai perdendo a iniciativa, uma vez que você se antecipa e faz tudo por ele. Encontre equilíbrio.
Busque adaptar suas expectativas à realidade das condições físicas e emocionais do portador de esquizofrenia. A recuperação da doença é lenta. Expectativas elevadas geram frustrações e pioram a autoestima.
O esforço e a dedicação enormes para auxiliar o portador nem sempre são compensados em igual medida. Os sentimentos negativos (frustração, raiva, vergonha, entre outros) vêm à tona. É preciso estar preparado para lidar com os próprios sentimentos.
O portador de esquizofrenia se beneficia de um ambiente estruturado e organizado. Auxilie-o a criar rotinas para o dia-a-dia.
Reserve um tempo para cuidar de si, dedicar-se a suas atividades de lazer. Se você se cuidar não terá disposição para cuidar do outro.